segunda-feira, 1 de abril de 2013

G1 - CIÊNCIA E SAÚDE


30/04/2013 11h52 - Atualizado em 30/04/2013 12h17

Furacão em Saturno pode ajudar a esclarecer fenômeno na Terra

Olho do furacão é 20 vezes maior que vórtice de uma tempestade terrestre.
Imagem foi captada pela sonda Cassini, da Nasa.

Do G1, em São Paulo
934 comentários
Imagem de furacão registrado pela sonda Cassini no Polo Norte de Saturno (Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI)Imagem colorida artificialmente mostra furacão registrado pela sonda Cassini no Polo Norte de Saturno. O olho do furacão se assemelha a uma botão de rosa vermelha (Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI)
Cientistas da agência espacial americana, Nasa, identificaram que uma tempestade no Polo Norte de Saturno é, na verdade, um furacão com um vórtice (região central do fenômeno) com largura equivalente a 20 vezes o tamanho do olho de um furacão na Terra. Seu tamanho é de 2 mil km, segundo a Nasa.
A tempestade, captada pela sonda Cassini, havia sido divulgada inicialmente em novembro do ano passado, mas somente agora a equipe revelou dados a respeito.
De acordo com os pesquisadores, a velocidade dos ventos do furacão de Saturno era quatro vezes mais rápida se comparada ao máximo que pode atingir um fenômeno terrestre.
Por aqui, a velocidade dessas tempestades é subdivida em cinco categorias de força pela escala Saffir-Simpson. Fenômenos classificados na categoria 1 têm ventos de até 152 km/h. Tempestades com ventos entre 153 km/h e 176 km/h estão na categoria 2.
Furacões com ventos entre 177 km/h e 207 km/h são classificados na categoria 3. Foram classificados neste patamar os fenômenos Katrina, que devastou Nova Orleans em 2005, e matou 1.700 pessoas, e Glória, que 1985 atingiu a região da Carolina do Norte e Nova York e causou oito mortes.
Na categoria 4, os ventos têm velocidade entre 209 km e 250 km. Já os furacões classificados na categoria 5 são aqueles que registram ventos com velocidade acima de 251 km/h, de acordo com o meteorologista do Inmet.
A Nasa afirma que estudar o furacão no Polo Norte de Saturno pode auxiliar em descobertas sobre a formação deles na Terra. O fenômeno climático é resultado da combinação de alta temperatura na superfície do oceano, elevada quantidade de chuvas e queda da pressão do ar (sistema que favorece uma subida mais rápida do ar e uma constante evaporação da água do mar). Esse sistema costuma se formar em áreas próximas à Linha do Equador.
A missão Cassini-Huygens é um projeto de cooperação entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI). As duas câmeras a bordo da sonda foram projetadas, desenvolvidas e montadas no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, em Pasadena, na Califórnia. A equipe que trabalha com as imagens fica no Instituto de Ciência Espacial em Boulder, no Colorado.

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26/03/2013 13h24 - Atualizado em 26/03/2013 13h31







Astronauta canadense a bordo da ISS 







registra belas imagens da Terra

Chris Hadfield está no espaço desde dezembro e publicou fotos no Twitter.
Engenheiro de voo já gravou música e fez vídeo ensinando a lavar as mãos.

Do G1, em São Paulo
12 comentários
O astronauta canadense Chris Hadfield, que está na Estação Espacial Internacional (ISS) desde dezembro do ano passado, registrou imagens impressionantes da Terra, três semanas após clicar a Lua sobre um "cobertor de nuvens".
Uma das fotos, publicada no Twitter de Hadfield na noite de segunda-feira (25), mostra a Estrutura de Richat, ou "Olho da África", que tem 50 km de diâmetro e foi descoberta em 1965 na Mauritânia. O local ainda é considerado um enigma para a ciência, e poderia ser resultado de uma erupção vulcânica há cerca de 100 milhões de anos, afundando depois em decorrência de um processo de erosão.
'Olho da África' (Foto: Chris Hadfield/Nasa)'Olho da África' foi clicado do espaço pelo astronauta canadense Chris Hadfield (Foto: Chris Hadfield/Nasa)
Outra imagem publicada na segunda-feira por Hadfield, que é engenheiro de voo, revela o Monte Etna, na Itália, coberto de neve e exalando uma fumaça preta.
Monte Etna, na Itália, é visto em erupção e coberto de neve (Foto: Chris Hadfield/Nasa)Monte Etna, na Itália, foi visto da ISS coberto de neve e entrando em erupção (Foto: Chris Hadfield/Nasa)
Uma terceira imagem clicada pelo astronauta canadense é de uma tempestade "furiosa" em formação.
Formação de tempestade (Foto: Chris Hadfield/Nasa)Formação de tempestade 'furiosa' também foi registrada pelo astronauta na ISS (Foto: Chris Hadfield/Nasa)
Em ocasiões anteriores, Hadfield já postou um vídeo em que ensina a cortar as unhas em um ambiente de gravidade zero, e outro em que canta uma música composta e gravada na ISS especialmente para o Natal, chamada "Jewel in the night" (Joia na noite). Segundo o astronauta, essa foi a primeira canção feita e executada no espaço.
Hadfield desembarcou na estação no dia 19 de dezembro, após decolar do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, a bordo de um foguete russo Soyuz.
Além dele, fazem parte da atual expedição da ISS o americano Tom Marshburn e o russo Roman Romanenko. Nesta quinta-feira (28), devem se juntar a eles o comandante russo Pavel Vinogradov e os engenheiros de voo Chris Cassidy (americano) e Alexander Misurkin (russo), que vão viajar a bordo do foguete Soyuz TMA-08M.
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12 COMENTÁRIOS



  • Tex Oliveiraem 1 minuto
    Essas imagens são a PROVA que Deus EXISTE!!!!

  • Antonio Rochaagora
    Deus Existe?

  • Alberto Oliveira28 minutos atrás
    Existe sim. Não seria possível que todas essas maravilhas micro e macroscópicas viesse do acaso.


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